domingo, 21 de junho de 2009

São Luís Gonzaga,

Pertencia à família dos duques de Mântua e era príncipe do Sacro Império, sendo herdeiro do feudo soberano de Castiglione. A tudo renunciou depois de uma luta árdua para conseguir licença paterna, e ingressou aos 17 anos na Companhia de Jesus. Faleceu em Roma, aos 24 anos, vitimado por uma epidemia à qual se expusera voluntariamente tratando de enfermos. É modelo de pureza e patrono da juventude católica.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

São Romualdo Abade, Confessor

Tinha 20 anos e levava uma vida dissipada e pecadora quando viu seu pai matar um parente em duelo. O choque que recebeu foi a ocasião da graça para convertê-lo. Depois de passar algum tempo na França, em contato com a espiritualidade da Abadia de Cluny, retornou à Itália e iniciou sua obra de fundação de mosteiros. Entre outros, fundou o de Campus Máldoli, berço da Ordem dos Camaldulenses, inaugurando uma nova forma de vida eremítica. Faleceu aos 75 anos. Seu corpo foi preservado da corrupção e se encontrava intacto quatro séculos depois de sua morte.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

São Vito

Segundo as Atas de seu martírio, São Vito (ou Guido) era natural da Sicília e foi martirizado ainda menino, por fidelidade a Jesus Cristo, depois de sofrer tormentos cruéis.

domingo, 14 de junho de 2009

Profeta Elias



Era o discípulo perfeito do Profeta Elias, do qual possuiu, conforme narra a Escritura, o duplo espírito. Ambos - mestre e discípulo - são considerados fundadores da Ordem do Carmo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Santo Efrén, Confessor e Doutor da Igreja

Era simples diácono e nunca quis ser ordenado sacerdote. Escreveu a maior parte de sua obra teológica em versos. Devotíssimo da Virgem, parecia dotado de talento profético, pois quase todos os desenvolvimentos que a ciência mariológica viria a ter ao longo dos séculos, Santo Efrém já os tinha antecipadamente previsto e cantado. Lutou contra as heresias do tempo. Foi denominado "Cítara do Espírito Santo" e "Cantor da Virgem".

Santo Antônio Maria Gianelli, Bispo e Confessor

Fundou a Congregação das Filhas de Maria (Irmãs Gianellinas) e a Congregação dos Missionários (ou Oblatos) de Santo Afonso de Ligório. Nomeado bispo de Bobbio, na Itália, reformou completamente essa diocese, afastando sacerdotes indignos e substituindo-os por outros formados segundo seu espírito inteiramente apostólico. Faleceu aos 57 anos de idade.

São Norberto, Bispo e Confessor

Clérigo mundano e de vida pouco edificante, converteu-se repentinamente porque um raio fulminou o cavalo em que montava e o atirou desmaiado para longe. Quando se recuperou da queda estava transformado. Foi durante algum tempo missionário itinerante, fundou depois a Ordem Premonstratense e foi arcebispo de Magdeburgo, na Saxônia. Combateu os erros de seu tempo e implantou no Clero as salutares reformas ordenadas por São Gregório VII.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

São Bonifácio

São Bonifácio é chamado o Apóstolo da Alemanha. Nasceu no Wessex, no Kirton, na Inglaterra, por volta do ano 673. Seu nome de batismo era Winfrid. Reunia em si a doçura e a firmeza, a timidez e a coragem, a inquietude e a paciência, o idealismo e o realismo. Fez-se monge no mosteiro de Exeter. Aos 20 anos, já era mestre de ensino religioso e profano. A sua atividade missionária foi intensa. Em 719, partiu para a Alemanha a fim de pregar o Evangelho. Alcançou pleno êxito em sua missão apostólica, sendo então nomeado bispo de Mainz. Restaurou e organizou a Igreja na Alemanha. É o fundador da célebre abadia de Fulda, centro propulsor da espiritualidade e cultura religiosa alemã. Presidiu a vários concílios, promulgou numerosas leis e tinha em Mogúncia a sua sede episcopal. Sofreu o martírio no dia de Pentecostes. Encontrava-se em Dokkun, na Frísia, acompanhado de 50 monges, quando um grupo de frisões os assaltou. Morreu durante uma celebração, e seu corpo foi sepultado na abadia de Fulda. Era o dia 5 de junho de 754.

Oração : "Deus, nosso Pai, velai por todos aqueles que têm a missão de guiar o vosso povo santo e pecador, através das contradições de nosso tempo. Iluminai a mente e os corações de nossos pastores: papa, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, evangelizadores leigos, consagrados, todos os batizados indistintamente chamados a dar testemunho do Evangelho no meio em que vivem. E que sirvam para a nossa edificação as palavras de São Bonifácio: Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas silenciosas, não sejamos mercenários que fogem do lobo, senão pastores solícitos que vigiam sobre o rebanho de Cristo, anunciando o desígnio de Deus aos grandes e pequenos, aos ricos e aos pobres, aos homens de toda condição e de toda idade, na medida em que Deus nos dê forças, a tempo e a desatempo, tal como o escreveu São Gregório no seu livro aos pastores da Igreja.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Santo Optato de Mileva

Santo Optato de Mileva foi contemporâneo de Santo Ambrósio, de São Valeriano de Aquiléia, de São Filastro de Bréscia e de São Paciano de Barcelona. Viveu no século IV. Ardoroso pregador da catolicidade da Igreja, afirmava: Cristão é meu nome, e católico o meu sobrenome; um me distingue, o outro me designa. é por esse sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos ... Combateu corajosamente, seja como bispo e pastor, seja como escritor, as heresias que ameaçavam reduzir a Igreja a uma mera seita e limitando-a a circunscrições geográficas: Para que a Igreja não se reduza a vós e se limite ao canto da África onde estais, é preciso que não esteja somente na outra parte da África onde estamos nós, mas esteja na Espanha, na Gália, na Itália, nas três Panônias ... Por que estabeleceis limites ao império do Filho, depois que seu Pai lhe prometeu toda a terra, sem que excetua parte alguma? Morreu por volta do ano 370.

Oração : "Deus, nosso Pai, conservai na diversidade a unidade do vosso povo, espalhado pelo mundo inteiro. Coloquemos as exigências evangélicas acima de nossos interesses, sempre limitados e comprometidos pelo egoísmo que reside nos corações. Dai-nos um espírito aberto; tornai-nos cidadãos do mundo. Que ao verem nosso testemunho de vida, todos possam dizer: "Vede como eles se amam!" Que o amor, a paz, a solidariedade, o perdão, a defesa da dignidade humana e de seus valores mais sagrados sejam os vínculos que nos unam, não obstante as diversidades das raças, das culturas e modos de vida. E como Santo Optato, possamos afirmar: "Cristão é meu nome, e católico meu sobrenome".

São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros

São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros são ugandenses. Sofreram o martírio durante o reinado de Muanga, de cuja corte faziam parte. Isto aconteceu por volta do ano 1885. Carlos Lwanga, chefe dos pajens, foi o primeiro a ser assassinado. Foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua foi decapitado e o último, João Maria, foi lançado em um pântano. Foram canonizados no dia 18 de outubro de 1964, pelo papa Paulo VI. Deles disse Paulo VI: Quem são? Africanos, autênticos. Africanos pela cor, pela raça e pela cultura, representantes qualificativos das populações bantos e milóticas ... Seria história demasiado longa para ouvir-se: as torturas corporais, as decisões arbitrárias e despóticas dos chefes são, nela, coisa gratuita e dão testemunho de tanta crueldade, que a nossa sensibilidade ficou profundamente perturbada. Esta narração quase parecia inverossímil: não é fácil imaginarmos as condições desumanas - tanto elas nos parecem incompreensíveis e intoleráveis - no meio das quais subsiste, e se mantém, quase até nossos dias, a vida de muitas comunidades tribais da África. Esta história precisaria ser meditada com vagar ...

"Deus, nosso Pai, que o vosso Reino se estabeleça no coração da história humana, no seio de cada povo, e faça nascer um novo céu e uma nova terra. Não permitais, Senhor, que as segregações raciais, os preconceitos culturais, a ganância dos poderosos, as guerras fratricidas, as discórdias individuais e coletivas retardem o advento do vosso Reino no mundo. Inspirai cada um de nós para que comece a mudar o mundo, mudando sua própria mentalidade e libertando-se de preconceitos ideológicos e de tabus culturais que nada engrandecem a causa humana. Fazei-nos compreender que todos somos irmãos e filhos de um mesmo Pai, que sois vós."

terça-feira, 2 de junho de 2009

São Marcelino e São Pedro

São Marcelino e São Pedro deram o seu testemunho de fé durante a perseguição de Diocleciano, por volta do ano 304. Marcelino era sacerdote e Pedro cumpria o ministério de exorcista. São Dâmaso afirma que, quando menino, ouviu do próprio carrasco dos santos o relato da morte deles: Marcelino e Pedro, escutai a história do vosso triunfo. Quando eu era menino, o próprio carrasco contou-me, a mim Dâmaso, que o perseguidor furioso ordenara que vos fossem cortadas as cabeças no meio dum bosque, para ninguém saber onde estavam os vossos corpos. Mas vós, triunfantes, com as vossas próprias mãos vos preparastes esta sepultura, onde agora descansais. Depois de terdes descansado por breve tempo numa Selva Branca, revelastes a Lucila que teríeis gosto em descansar aqui.
"Deus, nosso Pai, libertai-nos hoje de toda tristeza, de toda angústia e de qualquer espécie de pessimismo. Fazei transfigurar em nossos semblantes a fé que temos em vós e no vosso amor de Pai. Que a nossa face seja iluminada pela ternura e compaixão que nos dispensais a cada instante de nossa vida, envolvendo-nos na sombra de vossas asas. Por isso, cada um de nós, pode dizer: O que nos faz caminhar é a certeza de que vós caminhais junto de vosso povo. Vós sois o Sol fulgente que expulsa as trevas em nosso peregrinar. Sois vós, Senhor, que nos dais força para superar nossos limites e contradições. Deus, que comandais os ritmos dos tempos e o desfilar das eras, ressuscitastes a Jesus, Deus-conosco para sempre, Senhor da história e Prescrutador dos corações, Libertador dos Pobres e Consolador dos aflitos e atribulados, Salvação nossa, Rochedo que sustenta os mundos criados, as coisas visíveis e invisíveis. Nele temos a salvação e o perdão de nossos pecados. "

segunda-feira, 1 de junho de 2009

São Justino

Nasceu em 103, na cidade de Siquém, na Palestina. Espírito inquieto, São Justino incursionou pelas escolas estóica, pitagórica, aristotélica ... No platonismo julgou ter encontrado a resposta para suas inquietações intelectuais e espirituais. Segundo ele próprio relata, logo percebeu que o platonismo não satisfazia inteiramente sua busca metafísica e transcendental. Um velho sábio de Cesaréia convenceu-o de que residia no cristianismo a verdade absoluta; a verdade capaz de satisfazer o espírito humano mais exigente. Este encontro marcou sua conversão, aos 30 anos de idade. A partir daí, tornou-se um dos mais famosos apologistas do século II. Escreveu três apologias. Justificando a fé cristã e contra as calúnias dos adversários oferecem-nos uma síntese doutrinal. De suas numerosas obras, a mais célebre é o Diálogo com Trifão. Seus escritos nos oferecem ricas informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva. Descontentes pelo seu bom desempenho apologético, Crescêncio e Trifão denunciaram-no como cristão. Condenado à morte, foi decapitado juntamente com outros companheiros, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano.

"Deus, nosso Pai, São Justino vos buscou na inquietude de seu espírito e, pela fé, vos encontrou. Que vos invoquemos todos os dias até o último instante de nossa vida aqui na terra e vos contemplemos eternamente no céu, na comunhão plena convosco. ... Que lugar haverá em mim, onde o meu Deus possa vir? Onde virá Deus em mim, o Deus que fez o céu e a terra? Há, então, Senhor meu Deus, algo em mim que te possa conter? E o céu e a terra, que fizeste e nos quais me fizeste, são eles capazes de te conter? Onde então, visto que sem ti nada existe daquilo que existe, será que tudo que existe te contém? Portanto, já que eu de fato existo, porque tenho de pedir tua vinda a mim, a mim que não existiria se não existisses em mim? Eu ainda não estive nas profundezas da terra e, no entanto, tu aí também estás. Mesmo que eu desça às profundezas da terra, aí estás. Pois eu não existiria, se não estivesses em mim. "